A erva que nasce dos meus pés é uma marca da pós-modernidade desconstrucionista na dobra do tempo inefável, circunscrevendo-se aos ditames da lei do mais forte, na linha horizontal de um pedido exíguo que inconscientemente me bate à porta. No entanto, tendo em conta a carestia de vida e o calejamento das mãos confesso que o pavor que encontro nos teus olhos me repugna qualquer interrogação retórica e antes me atrai a hiperbolização dos sentimentos como forma de conhecimento imediato, sem a peneira da farinha a impedir que os raios de sol me lambam o corpo.
É com uma convicção vinda do mais fundo das minhas artérias que me sinto condenado ao esvaziamento total das palavras que tenho guardadas no disco duro do meu cérebro, para devolvê-las ao esterco que corrompe as bocas dos dirigentes imundos e dos mundos dirigentes, indigentes, detergentes que lavam branco, muito branco.
Tudo incrivelmente asséptico, de forma a não restar um segundo de dúvida metafísica acerca da relação possível entre o erotismo e a inteligência.
O azul pode transformar-se em amarelo desde que as premissas estejam lançadas pela janela fora e os vómitos dos condenados sejam arrancados a ferros num parto prolongado até ao estertor de uma mãe moribunda.
É com uma convicção vinda do mais fundo das minhas artérias que me sinto condenado ao esvaziamento total das palavras que tenho guardadas no disco duro do meu cérebro, para devolvê-las ao esterco que corrompe as bocas dos dirigentes imundos e dos mundos dirigentes, indigentes, detergentes que lavam branco, muito branco.
Tudo incrivelmente asséptico, de forma a não restar um segundo de dúvida metafísica acerca da relação possível entre o erotismo e a inteligência.
O azul pode transformar-se em amarelo desde que as premissas estejam lançadas pela janela fora e os vómitos dos condenados sejam arrancados a ferros num parto prolongado até ao estertor de uma mãe moribunda.