Catherine Deneuve & Malcolm MacLaren, Paris, Paris
quando me levantava do sena tinha
as mãos presas no lençol sob a ponte
tal e qual eram as pernas
que me havias enlaçado de véspera.
não sei se estavas louca à minha espera
ou se tinhas perdido o último metro
não sei se o café arrefeceu enquanto voltei ao mar
ou então se foi o sorriso que se esfumou nos teu cabelos
mas tu sabes que aqui as guitarras se abrem comigo.
ouve: volto sempre a Saint-Germain-des-Prés,
como uma fotografia desbotada,
sorrio de passagem ao Jean-Pierre
e tocarei à campainha.
Publicado na "Nova Renascença", 18, Primavera 1985 e agora reescrito.
8 comentários:
E são de luz os sentidos expostos à memória vivida.
Que se sentem aqui [...]
No exclusivo de uma palavra só nossa, saudade.
[Obrigado pela visita]
Beijo
Sabe tão bem revisitar Paris!
Um café depois da viagem de metro, só para começar... :)
São lindos, os versos.
Obrigada pela visita. Gostei do que li.
Alguém podia dizer-me, por favor, se no fim do poema se vê a indicação da sua origem. É que está lá, mas no meu pc não vejo...
Obrigada.
"Publicado na "Nova Renascença", 18, Primavera 1985 e agora reescrito. "
Se copiar a linha para aqui, o texto aparece... está em tamanho de letra pequeníssimo...
Nunca tinha visitado o seu blogue. Gostei da poesia que aqui li, parabéns.
Obrigada, Nilson! pela informação e pelo cumprimento.
volte sempre.
:))))))))))))))))
bisous
;)
reçus et savourés
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