"...percorro assim a praia ao longo do teu braço."
Luís Miguel Nava
Poder-me -ão encontrar, trago um rapaz na minha
memória, a casa a uma janela
da qual me vem o sabor à boca,
falésias onde o aguardo à hora do crepúsculo.
Regresso assim ao mar de que não posso
falar sem recorrer ao fogo e as tempestades
ao longe multiplicam-nos os passos.
Onde eu não sonhe a solidão fá-lo por mim.
Luís Miguel Nava, Poesia Completa (1979 - 1994), Publ. D. Quixote
8 comentários:
Muito obrigado pela poesia e pelo canto. Lindíssimo.
Ah, gosto de Cesárea Évora - costumo ouvi-la.
Abraços.
Parece que sempre cruzámos os olhos...
Numa Babel-torre-de-menagem
donde observamos os dias.
Bjinhos
Este é um dos poetas que eu gosto...
[e também gostava de estar na oficina de escrita :)]
Beijo, Ângela
todo o regresso é tempestade.
sabor primevo.
e os passos certos cegam-mos.
não é?
é................um abraço.
sabemos que é:)
claro.
beijo-te, Isabel
errata:
"cega.Nos" e não "cega.mos"....
sorry....
:)
y.
esta ruptura em que te/nos deleitas - misto do feio belo - faz.me mergulhar mais fundo ,quando te reencontro
escrita
.
um beijo
ah, esquecia.me de dizer há pouco - prefiro a antítese!
agora ,parto ,mas deixo.te outro
.
beijo
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