(de Onde vais, Drama-Poesia?)
____________________________________________ agora,
os dias passam a escrever,
com o livro do mundo ao lado. Não fico só.
Entro nele. Hesito, e transponho a porta que me dá a página. Caio no poema oferecido a Dickinson. Levanto-me.
Impaciento-me
por não chegar ao mundo de hoje,
mas ainda não é tempo. Mais tarde,
à medida que eu amanhecer.
os dias passam a escrever,
com o livro do mundo ao lado. Não fico só.
Entro nele. Hesito, e transponho a porta que me dá a página. Caio no poema oferecido a Dickinson. Levanto-me.
Impaciento-me
por não chegar ao mundo de hoje,
mas ainda não é tempo. Mais tarde,
à medida que eu amanhecer.
Maria Gabriela Llansol, Onde vais, Drama-Poesia?, Relógio d'Água, 2000
5 comentários:
eu vou!
acho!
como sempre. G.L.
a DIVA!
E eu... com muita pena, não vou!
buááááá
Depois a Isabel conta-me! :))
Beijos
tenho pena de não ir... ângela, estou num computador público, sem tempo, mas li o poema, e quero ler todos os livros de llansol... um beijo e até segunda feira.
Gabriela Llansol, "à medida que eu amanhecer"
e fico, enquanto te sou leito onde melhoras avidamente.
e re.nasces em jardim de março.
ou flor de trigo.
E deixo-TE um beijo.
E eu nao posso daqui que anoitecer na tristeza de a saber longiqua...
" o falcao no punho", o primeiro
livro que li dela, até ficou por cima, na tua foto...
obrigada pela lembrança, nao vamos esqueçer, prometemos.
Beijos, mil,
LM
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