quarta-feira, 23 de setembro de 2009

gestos simples

(ainda e sempre para a
Isabel Mendes Ferreira)
porque esta tela é virtual
não há princípio nem fim
apenas dejectos em colisão
que são o tudo e o nada.

além, no papel que amarelece,
as palavras sobrevivem
a qualquer catástrofe
porque são do corpo e da alma.

(fotos atempadamente surripiadas do blog PIANO)


11 comentários:

maria josé quintela disse...

poucas palavras pertencem a essa categoria de sobreviventes.

como um código genético.
como tudo o que pertence ao mais dentro e ao mais fundo.

como ESSAS de que falas. genuínas e intemporais. como o TUDO que fica depois da colisão.


e todos os gestos simples são verdadeiros.


deixo dois beijos.

simplesmenteeu disse...

...tal como certos afectos.

linhas rectas sem fim onde muitas vezes nem distinguimos o princípio.

um beijo

Ana Paula Sena disse...

Olá, Ângela,

Bonita homenagem :)

E o teu blogue a condizer!

Beijos

José Carlos Brandão disse...

As palavras sobrevivem
a qualquer catástrofe.
Ah, o poder que as palavras têm.
Até que o homem se acabe
(mas não aportei aqui para destilar pessimismo).
Boa noite. Beijos.

Gabriela Rocha Martins disse...

num gesto muito simples ( como as coisas que mais gosto )


dois beijos
sobrevivem às palavras

Ana Oliveira disse...

São os gestos simples dos grandes que nos convidam a segui-los e a criar os laços da admiração e do respeito.

Um Beijo Isabel.
Um beijo Ângela

Ana

isabel mendes ferreira disse...

mas o que aconteceu por aqui? posso saber?

como sempre amanheço na Babel e de repente até o meu pc ía tendo um avc....

me? moi? je? eu? oh....que gesto mais de ti...mais do tempo.....:)

fico derretida. fico e fico.

ai ai ai vou ali ver como estão as sondagens e volto logo...oh menina A. este gesto simples é tão simplesmente de "flor"...

beijo.


Te.

isabel mendes ferreira disse...

e obrigada a todos. na virtualidade de um sorriso de outono.




P.s.


(oh A.)

Susn F. disse...

Gostei muito da ideia do papel que amarelece onde as palavras sobrevivem. É lá que elas ganham esse sabor tão doce da intemporalidade.

beijinhos ângela

Susn F. disse...

Pensando melhor... a palavra certa não será 'doce', mas sim, misterioso ;)

José Pires F. disse...

É a festa da cereja?
Está na altura?
Pensei que a época tinha passado?

Já não se percebe nada, excepto que, és uma surripiadora.

Beijos às duas.

FEMINISTIZA_TE

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