sábado, 22 de janeiro de 2011

vadiagens


Eu gosto da minha gata. Não gosto do meu umbigo. Nem gosto das pessoas que passam o tempo a olhar para os seus umbigos: é uma coisa muito pequenina, anda sempre encoberta ou quase sempre e sofre de falta de ar.



A minha gata não pára quieta, adora olhar para os pássaros e imaginar que os vai comer a todos, tem o faro apurado e distingue à distância um bife duma posta de pescada. Só tenho pena de não poder oferecer-lhe um pátio, um quintal e muitos telhados para ela ser completamente vadia.


Mas um dia ainda hei-de descobrir um canto qualquer para sermos vadias as duas e miarmos de cio nas noites de lua cheia.




1 comentário:

Jose Ramon Santana Vazquez disse...

...traigo
sangre
de
la
tarde
herida
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...


desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ


COMPARTIENDO ILUSION
ANGELA

CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...




ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE ALBATROS GLADIATOR, ACEBO CUMBRES BORRASCOSAS, ENEMIGO A LAS PUERTAS, CACHORRO, FANTASMA DE LA OPERA, BLADE RUUNER Y CHOCOLATE.

José
Ramón...

FEMINISTIZA_TE

visitantes da babel