De tempos uma tempos , OU em tempos assim , labirínticos Não, ensarilhados pingos literalmente , Cheios de NÓS CEGOS ( invisuais OU, se preferirem ), Preciso de calafetar As Janelas e cobri - las com Papel de Parede , Que Não Seja Muito Importa kitch , Mas Que permita processar OS Imagens das pixeis , OS kits de Informação, o lixo , pólens OS , a chuva ácida , OS Publicitários pontos, como Taxas de demagogia galopantes e Sobretudo uma indiferença . Preciso de processar Dentro de Mim uma indiferença Instalada Por peso e medida, infinitos em Corredores de Que Uma babel Pensamos Linguística Não Ser , Que Estamos Esquecidos das Duas faces da Moeda MESMA , não significante e do significado. no entanto o valor dos lexemas cai um dominantes o pique, Diariamente , bolsas NAS Que Mundo, de tal forma Que OS poetas correm o Risco de Desemprego Por Falta de matéria prima .
Quanto a Mim, Que Não sou poeta , Alimento -me de conversa Chã, procuro abençoar o sabor da fruta vermelha , esgueiro - me por vielas esconsas , Onde Encontro tão velhos e palhaços , a tentar respirar , repousar e reviver .
2 comentários:
nunca saberás escrever "mal" ou "assim assim"_______________
estes teus registos são muito teus e muito BONS!
beijo A.
"dédalA".
quem se dá conta dos lixos e da indiferença, não sei se é poeta, mas tem alma atenta, sabe escutar o mundo e não se alimenta só da fruta vermelha. belas palavras, Ângela.
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