tinha-se estilhaçado o rosto durante sete anos de alheamento até que a lua desceu sobre a mão e encontrou uma pele ainda que levemente enrugada seca de flores ou anémonas:
arrastou-a até à árvore mais próxima e deixou-a ali agarrada a um tronco que não tinha cintura.
2 comentários:
Anónimo
disse...
Olá Angela, obrigada pela visita ao onzepalavras e por acolher-me como sua seguidora.
Fico feliz que tenha gostado do blog. Volte mais vezes, como eu certamente farei.
às vezes, como que se hiberna em alheamento, pelos mais diversos motivos.
belo o seu poema, a sua imagem de uma pele «seca de flores ou anémonas» a precisar da pele da árvore para voltar a respirar. talvez que o nosso contactopermanente com a natureza nos seja essencial a algum equilíbrio íntimo.
2 comentários:
Olá Angela, obrigada pela visita ao onzepalavras e por acolher-me como sua seguidora.
Fico feliz que tenha gostado do blog. Volte mais vezes, como eu certamente farei.
Um abraço, Ana
às vezes, como que se hiberna em alheamento, pelos mais diversos motivos.
belo o seu poema, a sua imagem de uma pele «seca de flores ou anémonas» a precisar da pele da árvore para voltar a respirar. talvez que o nosso contactopermanente com a natureza nos seja essencial a algum equilíbrio íntimo.
abraço, Ângela.
Enviar um comentário