Fotografia de Julia Margaret Cameron, 1867
1.2.
cada dia que passa
retiro uma palavra
do meu léxico
ideal.
o que eu escrevo
serve apenas
para fingir
que há um mundo
à minha volta.
3.
snifo as palavras
com a cegueira de
quem apenas
sobrevive.
4.
por muitos aditivos
que me sustenham
nenhum tem o poder
de me reduzir
a um bilhete de comboio
que rasgaste numa estação
do Oriente.
4 comentários:
Excelente poema, muitos parabens
sirvo-me do comentador acima. subscrevo, e acrescento: o mundo é.te circular mas em triangulos, rectos, muito rectos.
metaforicamnete falando....
(bani os acentos)....:)
E a musica em fundo fala....GRITA!
o oriente é sempre longe mesmo quando perto.....
beijo A.
Bom dia A.
:)
Conheci seu blog por acaso e me cativei com este poema .. gosto tbm de escrever, mas aprecio muito mais a leitura ... Parabéns
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