Hoje fui às compras com Charles Baudelaire porque não podia carregar com os sacos todos. Ele prometera ajudar-me desde que eu o deixasse à porta do Père-Lachaise.
Conversámos sobre gatos gaivotas e ganza. Mas eu ainda não estou melhor.
Quem sabe eu encontro um poeta do campo, habituado a carregar o peso da terra?
3 comentários:
excelente companhia ângela.
e não falo de gatos. mas de palavras.
as tuas palavras. excelentes!
um abraço.
O peso da terra é suave, Angela.
Dói o peso das cidades - que também são de terra, mas vá carregar o peso da terra no mato: é outra coisa.
Beijo.
a terra tb abate os poetas.
mas sobra sempre a alma.
carregada de vínculos e de raizes.
muito universal....esta "história".
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