"Toda a forma de criação autêntica e consequente procede da concomitante liberdade de não ser. (...) É por isso que a «criação», apropriadamente compreendida e experimentada, é um outro nome da «liberdade», desse fiat ou desse «que seja» que só tem sentido na sua relação virtualmente tautológica com o «que não seja» É apenas gratuitidade perante o ser - o ser é sempre um dom - que o artista, o poeta, o compositior pode ser qualificado de «divino», e que a sua prática pode ser considerada à do Fazedor primeiro."
George Steiner, Gramáticas da Criação, Relógio d'Água, 2001
A primeira chama-se vazio provocado, a segunda é dito o vazio continuado, e a terceira é também chamado o vazio vislumbrado.
Ora sabe-se que o Vazio, não se apoia sobre Nada.
Há, assim, três coisas que metem medo.
(...)a terceira é um corp 'a' screver. Só os que passam por lá é que sabem o que isso é."
Maria Gabriela Llansol, Geografia de Rebeldes, O Livro das Comunidades, Ed. Afrontamento, 1977
(para Nada)
12 comentários:
e nada é Â. ou pelo menos é quase sempre o muito pouco que tenta agigantar-se para chegar a ser.
coisas de uma gramática sem pele nem ardis.
coisas de que nos apropriamos para que os dias façam algum sentido.
________________.
beijo.
assim nós fazemos o/s sentido/s.......
beijo, I.
Talvez o medo seja só do desconhecido
bom fim de semana
não incomodas...nunca. keres um chocolate?
hum hum já não há.
desculpa...:)
__________mas no banco talvez possamos descansar a alma....quem sabe????
beijo.
olha que é só eu atravessar a rua... sou louca o suficiente:)))))))) sabes, não sabes?
sei!
tem juízo!!!!!
ai ai ai estas profs......fica aí sossegadinha,,,,,
___________________:)))))
obrigada Ângela.
sentei-me lá ao pé de ti. no banco.:)
um beijo.
acho que já não cabe mais ninguém no banco!
só faltam uns chocolates para adoçar a alma:)))))))
eu levo os chocolates... negros.
:)))
Um poema para você:
O MEU MEDO
O meu medo não tem a voz de um morto,
não tem a minha própria voz.
O meu medo é uma folha em branco
como uma lápide fria.
O meu medo não é o quarto escuro,
não é a igreja vazia na noite.
O meu medo é a paisagem nua,
com o abismo da rosa sobre a pedra.
O meu medo não tem o peso de um morto,
os mortos são leves como plumas brancas.
O meu medo não é a ferida nos lábios,
não são os olhos vazados.
O meu medo é Deus não me encontrar,
o meu medo é a minha própria ausência.
Um grande abraço,
Brandão.
Obrigada pelo poema, Brandão!
abraço
até me arrepiei, e nao é desta gripe que me moe...
também quero estar no banco...contigo e vocês todinhas , e a comer chocolates pretos pequena, à beira do rio, com a Maria gabriel a escrever com a pele e eu a afiar làpizes...
xis,
ps, e também faço um miminho ao gato enrolado .
LM
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