Eu bem sei que quem conta um conto, acrescenta um ponto, mas também mais vale um pássaro na mão que dois a voar. Voa-a-voa Joaninha que o teu pai foi a Lisboa e Roma e Pavia não se fizeram num dia porque quem vai ao mar perde o lugar. Portanto querer é poder, que dos fracos não reza a história e quem não trabuca não manduca. Às vezes não é bem assim, não trabuca e manduca que se farta como a Marta vai ver se chove e na volta já papou o Sebastião sem colher. Ora o que eu queria era explicar que sem alhos não há bugalhos e o cu nada tem a ver com as calças. Mas hoje em dia essa é uma tarefa tão difícil como mijar fora do penico, porque penicos há muitos e chapéus nem por isso. Se cada macaco estivesse no seu galho, talvez a peneira não tapasse o sol, porém nem tudo o que vem à rede é peixe e a única solução é ter tudo na ponta da língua, salvo-seja. Embora as más línguas possam desatar o nó górdio, o calcanhar de Aquiles de muita gente está para o fiat na virgem e não corras, como grão a grão enche a galinha o papo está para o vai e não voltes. Nem tudo são rosas, senhor, nesta vida fodida, por isso decidi ir dar uma volta ao bilhar grande e espero que quando voltar o malhão-malhão já tenha acabado.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
ready-made literário
Eu bem sei que quem conta um conto, acrescenta um ponto, mas também mais vale um pássaro na mão que dois a voar. Voa-a-voa Joaninha que o teu pai foi a Lisboa e Roma e Pavia não se fizeram num dia porque quem vai ao mar perde o lugar. Portanto querer é poder, que dos fracos não reza a história e quem não trabuca não manduca. Às vezes não é bem assim, não trabuca e manduca que se farta como a Marta vai ver se chove e na volta já papou o Sebastião sem colher. Ora o que eu queria era explicar que sem alhos não há bugalhos e o cu nada tem a ver com as calças. Mas hoje em dia essa é uma tarefa tão difícil como mijar fora do penico, porque penicos há muitos e chapéus nem por isso. Se cada macaco estivesse no seu galho, talvez a peneira não tapasse o sol, porém nem tudo o que vem à rede é peixe e a única solução é ter tudo na ponta da língua, salvo-seja. Embora as más línguas possam desatar o nó górdio, o calcanhar de Aquiles de muita gente está para o fiat na virgem e não corras, como grão a grão enche a galinha o papo está para o vai e não voltes. Nem tudo são rosas, senhor, nesta vida fodida, por isso decidi ir dar uma volta ao bilhar grande e espero que quando voltar o malhão-malhão já tenha acabado.
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14 comentários:
?????????????????
aceito explicações....:) se as houver....é que tenho andado fora a encher-me de coisas doces, logo os meus neurónios estão de férias...
please A....sê generosa....explica-me o post?
e vou.
ihihihih...pois isto é um post muito vanguardista para ti, minha querida. então a pasta medicinal couto mantém os dentes saudáveis, para poderes ler em voz alta o texto que a minha pessoa esculpiu ao longo de trabalhosas horas, tentando passar A mensagem, que por sua vez os Deolinda acompanham com a mesma vertente "Pós-ismos".
Acho que assim já deves perceber...
Vá, "come chocolates, come chocolates"
bisou
ah.....bem....!!!!
ou sejA
mal....
lerda ando e andarei.....
Adorei este teu texto... não fosse a inclusão de "nesta vida fodida", e pedia-te autorização para o levar para uma das minhas aulas. Nunca se sabe que castigo a senhora ministra me daria :))
Beijo
eu até pensei que tinha percebido mas depois de ler a explicação da Ângela é que percebi que não tinha percebido nada.
:)
um beijo.
e posto isto, quem tem telhados de vidro, que atire a primeira pedra!
(acho que não é bem assim... mas fica bem assim... não fica?) beijo
Quem tem boca vaia Roma e quem não tem cachorro caça como gato. Ah, o tempo em que se amarrava cachorro com lingiça. O uso do cachimbo molda a boca e, afinal, a m ordaça aumenta a mordacidade. O abuso não tira o uso, porque o abismo chama o abismo. Não se engane, um burro coça o outro. Pode marcar o dia com uma pedra branca: depois que César atravessou o Rubicão, está lançada a sorte. Se a jumenta de Buridan não empacar no caminho, os contrários curam-se com os contrários. Que as armas cedam à toga, expulsem a natureza e ela virá a galope. A censura poupa os corvos e persegue as pombas. Gostos e cores não se discutem. Dize-me o que comes e dir-te-ei quem és (ou dize-me com quem andas). Duvidando se chega à verdade: é doce morrer pela pátria, sem forem os outros a morrer. Dura lex, sed lex. Em tudo há que se considerar o fim e chegado ao fastígio aspira a descer. Não sou um porco do rebanho de Epicuro. Feliz daquele que pode perscrutar as causas das coisas. Os livros têm o seu destino. As uvas estavam demasiado verdes. O fim justifica os meios. Praticou o ato que desse ato tira proveito. Introduza a cauda onde não passa a cabeça. Sapateiro, não passes do calçado. Levo todos os meus bens comigo. Cantemos coisas mais importantes: a pobreza audaciosa me compeliu. As palavras voam, os escritos permanecem. Unir o útil ao agradável. A coisa julgada deve ser tida por verdade. Onde está o bem, aí está a pátria. São palavras e nada mais. OP resto é silêncio.
Obrigada a toda/os e em especial à contribuição preciosa do Branão. Há algumas expressões que eu não conhecia, talvez específicas do Brasil.
A volta agradou-te?
E o malhão já tinha acabado?
O que faz uma pasta! :)
Beijinhos.
a volta agradou, Tchi, mas o malhão continua:(...
beijinhos
duvido que o malhão acabe...
:)
olha, este post é absolutamente delirante. ADOREI!!! :)))
eu infelizmente também duvido, Bandida:(......
vamos delirando, entretanto.
ângela,
e se quiseres enxugar uma rede aqui com a lidia à beira do rio, nao escondas a pata-muda, a nao ser que no tempo da maria castanha tu ainda acredites que o menino jesus nos salvarà!
aconselho-te o dicionàrio das expressoes populares portuguesas( 600 pàginas)..
no qual eu ando sempre aqui em Paris a lembrar-me de onde venho e para onde vou!!!
O teu texto é super e adoro!!!!é com dolorio que te aparto,vou bezoar para outras bandas, com ser apertada dos encontros.
Beijos
qual malhão meninas/os!!!!
baile mandado ,é muito mais à maneira
e pela dança me fico porque o texto achei.o uma pequena/grande maravilha
.
um beijo
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