retomar o caminho rugoso em direcção ao sul, entre duas páginas, para erguer pedra a pedra a casa rasteira. onde o cheiro da terra se confunda com o do fogão e o do jasmim. longe, o mar, delineando versos na areia, serve apenas de cenário.
no centro da sala a esteira adormece o gato enrolado nos seus pensamentos, enquanto Ana e Maria lambem o musgo que nasce ao pé da janela do quarto. o vaso de begónias ilumina o chão.
no centro da sala a esteira adormece o gato enrolado nos seus pensamentos, enquanto Ana e Maria lambem o musgo que nasce ao pé da janela do quarto. o vaso de begónias ilumina o chão.
do lado de fora, não se ouvem os gemidos de amor.
13 comentários:
como eu queria assim uma casa ao sul!
beijo.
tá bem, me rendo.
É lindo isso.
e eu tb vou. em caminhos de pedras rugosas. não para o sul. para o mais a.dentro.
boa viagem A. que mereces!
(texto limpo. chão do melhor jasmim).
tu és a fotógrafa, Zé!... mãos á obra.
beijo
Brandão,
espero que não tenha custado muito a engolir:))))))
Abraço
I.
Repito-te a citação: "A vida é literatura."
e o meu sul também é um pouco para dentro:)
os textos são ocos, opacos, atritos que me ajudam a gaguejar.
beijuuuu
Aiiiiiiiiiiii... porra que eu detesto erros. juro q foi a merda das teclas: "mãos à obra"
desculpem-me
ih ih ih ....
Plim.
dois registos
tão díspares quanto soberbos
em explosão
.
um beijo
Gabriela,
Não sei, mas gosto de tocar vários instrumentos:)...
Obrigada.
um beijo
Não chega ter uma casa...é preciso sentir que "temos" uma casa...
Um texto encantador...como sempre
chego agora aqui e fico desnorteada. magnífico texto.
do lado de fora ouve-se o ronronar dos gatos e do mar. será?
de certeza que sim, Bandida!:)
ainda bem que ficas desnorteada. perder o norte é o melhor que há:))))))))
disparidades do fora e do dentro.
K encontres a tua "Casa" no sul do teu norte interior. Deixa a janela aberta para k os sussurros amorosos se confundam com o som do mar. Olha o azul do céu como vai mudando de tonalidade, a cada abraço, até ao escuro total da noite. E k esta te traga a Paz num sono descansado.
Boa noite, Ângela!
Obrigada por nos presenteares com textos tão poéticos e sugestivos.
Gert
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